‘Arraiá do Doador’ celebra Junho Vermelho em unidade de saúde administrada pelo IPCEP na Paraíba

Foi em ritmo de forró, comidas típicas, muito arrasta pé e outros elementos que compõem os festejos juninos que o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade de saúde administrada pelo IPCEP, promoveu o Arraiá do Doador. A ação foi alusiva ao Dia Mundial do Doador de Sangue, que transcorreu no último 14 de junho. Unindo a cultura nordestina com conscientização, as equipes da Agência Transfusional, Educação Permanente e Humanização do Complexo Hospitalar promoveram dinâmicas e sensibilizaram os presentes sobre a importância e a frequência da doação de sangue.

Conforme a colaboradora da Educação Permanente, Josimary Márcia, o propósito da atividade é homenagear os doadores e conscientizar os não-doadores sobre a importância do gesto. “Nosso objetivo foi trazer alegria e animação à comunidade hospitalar, mas com o foco na sensibilização. Através da distribuição de folders orientamos os participantes sobre a importância desse gesto tão nobre que salva muitas vidas e aproveitamos para explicar como tornar-se um doador”, informou.

Magno Silva, que acompanha o irmão, interno na unidade pela Cardiologia, ficou empolgado com a ação e parabenizou o hospital. “Eu me tornei doador após a doença do meu irmão. Ele precisava realizar a cirurgia e necessitava de bolsas de sangue. Hoje entendo o quão importante é. E já prometi para mim mesmo que não vou parar de doar, outras pessoas precisam do meu sangue. O Hospital está de parabéns, a festa foi linda e o motivo é nobre” ressaltou.

Especializado em Cardiologia e Neurologia, o Hospital Metropolitano realiza diariamente cirurgias de alta complexidade. A coordenadora da Agência Transfusional do Complexo Hospitalar, Joseane Valdevino, pontuou que o sangue é essencial para realização desses procedimentos. “Usamos em média 20 hemocomponentes diariamente, que são: concentrados de hemácias, plaquetas e plasmas. Além do uso nas cirurgias, pode ocorrer intercorrências com pacientes internos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), por isso a necessidade de manter o estoque sempre cheio. Daí nosso trabalho de alerta aos doadores e os futuros da importância dessa ação de extremo amor.” Concluiu.