Dia Mundial da Sepse: campanha alerta para o reconhecimento precoce e o tratamento imediato da doença

A Sepse é um dos assuntos mais importantes da atualidade para a área da saúde em todo o mundo. Mais conhecida como infecção generalizada, a inflamação pode levar à parada de um ou mais órgãos, quando não descoberta e tratada rapidamente. O tema ganha um destaque especial todos os anos em 13 de setembro, no Dia Mundial da Sepse, data em que são realizadas em diversos países ações que visam conscientizar a população e os profissionais de saúde sobre esta síndrome, considerada uma das principais causas de morte dentro dos hospitais, que inclusive mata mais que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer.

Segundo dados do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), estima-se que o problema atinja de 15 a 17 milhões de pessoas por ano no mundo. No Brasil, somente entre adultos, são cerca de 670 mil casos anualmente, dos quais 240 mil chegam a óbito. A letalidade de pacientes em unidades de terapia intensiva brasileiras de adultos é de 55%.

Embora não existam sintomas específicos, todas as pessoas que estão passando por uma infecção e apresentem febre, aceleração dos batimentos do coração (taquicardia), respiração mais rápida (taquipneia), fraqueza intensa e tonteiras e, pelo menos, um dos sinais de gravidade, como pressão baixa, diminuição da quantidade de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou confusão (principalmente os idosos) devem procurar imediatamente um serviço de emergência ou o seu médico.

As primeiras horas de tratamento são as mais importantes. Os pacientes devem receber antibioticoterapia adequada o mais rápido possível. Culturas de sangue, bem como outras culturas de locais sob suspeita de infecção, devem ser colhidos em uma tentativa de detectar o agente causador da doença. A sepse é uma emergência médica e seu tratamento deve ser priorizado.

Diante desse cenário desafiador, o IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha apoiam e atuam como parceiros permanentes de ações que visam orientar profissionais do Hospital Estadual Getúlio Vargas e UPA Penha 24h sobre condutas que contribuem para mudar essa realidade.

 

Fontes: Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde, Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Global Sepsis Alliance (GSA) e Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS). Arte: IPCEP.