Parar de fumar é uma vitória

Todos os anos, em 31 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus parceiros celebram o Dia Mundial sem Tabaco (WNTD). A campanha, criada em 1987, é uma oportunidade para aumentar a conscientização sobre os malefícios do tabaco e desencorajar o uso, em qualquer forma. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal.

O tema deste ano é “Precisamos de comida, não de tabaco. Cultive alimentos, não tabaco”. O objetivo é incentivar governos a acabarem com os subsídios ao cultivo do tabaco e a usar recursos econômicos para programas de diversificação da cultura do tabaco que melhorem a segurança alimentar e a nutrição da população. A campanha também visa aumentar a conscientização sobre as formas como a indústria do tabaco interfere nas tentativas de substituir o cultivo do tabaco por culturas sustentáveis, contribuindo assim para a crise alimentar global.

O tabagismo é classificado como uma epidemia mundial, sendo considerado pela OMS como a principal causa de morte evitável no mundo. O câncer de pulmão é a principal doença causada pelo tabagismo, tendo cerca de 80% dos casos motivados pelo uso do tabaco. No mundo, são estimadas mais de 7 milhões de mortes pelos motivos citados. No Brasil, cerca de 433 pessoas morem por dia por causa do tabagismo. Este valor representa 13% das mortes que ocorrem no Brasil anualmente, de acordo com a OMS.

O SUS oferece tratamento para tabagismo através do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, com profissionais de saúde qualificados. O tratamento das pessoas tabagistas é ofertado prioritariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). O usuário que demonstre interesse em parar de fumar deverá entrar em contato com a Secretaria de Saúde da sua cidade para ser informado sobre os locais do SUS que estão ofertando o tratamento do tabagismo.

Passados 36 anos da criação da data, que tem o apoio do IPCEP e da Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha, antigas formas de fumar se juntam a novas e ainda persistem na sociedade. Cigarro eletrônico, cigarro com filtro, de palha, charuto, narguilé, entre outros. Não importa o tipo de tabagismo, especialistas esclarecem que esse comportamento sempre poderá provocar algum dano à saúde. É importante ressaltar que não existem formas seguras de consumo de tabaco.

Quer parar de fumar? Consulte a coordenação de controle do tabagismo da sua secretaria estadual e/ou municipal de saúde: https://www.inca.gov.br/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/programa-nacional-nos-estados

 

Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Agência Brasil. Arte: IPCEP.