Encontro reúne voluntários da capelania do HEGV

Muita emoção, fé e troca de experiências marcaram a comemoração de um ano de retorno do trabalho da capelania no Hospital Estadual Getúlio Vargas. O encontro, na manhã do dia 22 de março, envolveu todos os voluntários de assistência espiritual no auditório da unidade. A atividade havia sido suspensa por conta da pandemia da Covid-19.

A abertura da reunião foi realizada pela supervisora administrativa Ana Amorim, que trouxe uma palavra de reconhecimento e gratidão ao trabalho realizado por todos os voluntários. “É muito bom saber que estamos todos novamente nessa feliz jornada na área de assistência religiosa e espiritual no HEGV”, destaca. Na sequência, foram abordados, por Ezia Louzada, Ivoneide Nair, Kelly Cristina e Fábio Alvares, temas referentes à importância e sentidos da capelania hospitalar em uma visão ecumênica.

Estiveram presentes o gerente administrativo do Complexo Estadual de Saúde da Penha, Carlos Eduardo Fernandez Soares, a coordenadora de serviço social, assistente social Kelly Cristina da Silva, e a apoiadora institucional da Assessoria Técnica de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (ATH/SES-RJ), Gisele Vasques Macedo.

A capelania é uma ação orgânica de apoio e conforto religioso aos pacientes e seus familiares que se encontram em um hospital. A ação procura estabelecer o equilíbrio adequado entre a saúde de cada paciente e o seu íntimo, principalmente com seu espírito e condição de vida. Age também sobre o complexo mundo hospitalar, atuando sobre os problemas éticos, visando sempre à dignidade humana.

Termo nascido em tempos de guerra no século 17, a capelania era exercida por um sacerdote que aconselhava os militares no campo de batalha. Pesquisadores indicam que esse sacerdote levava para o campo de batalha uma relíquia dentro de um oratório, que ficava numa espécie de tenda, onde os soldados iam buscar conforto.

Antes, a capelania era exercida apenas por militares e religiosos ligados à Igreja Católica. Com o tempo, passou a ser exercida por padres, pastores, presbíteros e outros religiosos não ligados ao cristianismo, nem somente às armas e ao clero. Com o tempo, capelão foi o termo empregado para designar aquele que cuidava da capela. Essa função teve continuidade mesmo em tempo de paz. O campo de atuação foi ampliado e hoje é possível encontrar capelães em colégios, prisões, cemitérios e hospitais.

O IPCEP e a Direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas e UPA Penha 24h apoiam, de forma integral, o Serviço Voluntário de Capelania Hospitalar no Complexo Estadual de Saúde da Penha.

 

Fontes: Governo Federal – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Conselho Federal de Capelania (CONFECAP), Periódicos PUC Minas, Revista Ultimato, Servindo aos Pastores e Líderes (SEPAL) e Supervisão Administrativa do Complexo Estadual de Saúde da Penha. Foto: IPCEP.