Hospital Estadual Getúlio Vargas é escolhido pelo Ministério da Saúde para participar do Projeto Lean nas Emergências

Após salvar mais de 8 mil vidas e reduzir em 43% a taxa de superlotação de 128 hospitais públicos e filantrópicos de todo o Brasil, o projeto Lean nas Emergências chega, em seu sétimo ciclo, ao Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O Lean nas Emergências é um Projeto do Ministério da Saúde executado de forma colaborativa pelo Hospital Sírio Libanês, A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Moinhos de Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi/SUS), com o objetivo de aperfeiçoar a assistência dos serviços de urgência e emergência, reduzindo riscos à saúde de pacientes e profissionais e contribuindo para a redução de superlotações nos hospitais públicos e filantrópicos do Brasil.

As indicações para participação no projeto acontecem em ciclos, a cada seis meses, e são um consenso entre o Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e aprovados pelos CIBs estaduais.

Na manhã do dia 12 de janeiro, o Especialista de Processos do Hospital Sírio Libanês, Engenheiro Lucas Cézar Sotana, participou do primeiro encontro no HEGV para coletar dados e realizar uma análise para elaboração do diagnóstico operacional e plano de ação. Participaram do encontro a Diretora Técnica do Complexo Estadual de Saúde da Penha, Dra. Flavia Nobre; a Gerente de Enfermagem, Enfermeira Lilian Simone; o Coordenador Médico da Emergência Adulto do Hospital Estadual Getúlio Vargas, Dr. Clavio Luiz Ribeiro Filho; a Coordenadora de Enfermagem, Enfermeira Daiane Karla Couto da Silva; a Coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR), Dra. Norma Nicolau; a Coordenadora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), Enfermeira Juliana Nepomuceno; e o Coordenador do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), Raphael Aversa.

“A superlotação dos serviços de urgência e emergência nos hospitais do SUS é um fator que impacta todo o sistema de saúde. Além de longa espera, a superlotação causa outros problemas, como o aumento da média de permanência do paciente no hospital, desperdício de tempo e recursos e menor giro de leitos. Utilizamos metodologias estruturadas de gestão para otimização de tempo, recursos e espaço, garantindo mais agilidade e segurança no atendimento. Isso provoca uma verdadeira mudança de cultura nos hospitais participantes e mostra que é possível agregar valor aos processos intra-hospitalares”, explicou Sotana.

Ao longo dos próximos seis meses, a equipe do projeto Lean irá acompanhar e auxiliar os profissionais na implementação das melhorias. Serão realizadas visitas presenciais de forma quinzenal e monitoramento à distância. Após o término desse período, o HEGV será acompanhado por mais 12 meses para a sustentação dos resultados.

“Apesar da nossa unidade não ter superlotação na emergência e não termos pacientes nos corredores há mais de cinco anos, esse projeto vai ser bom para darmos celeridade na transferência do paciente ao leito que ele realmente necessita. Os processos já estão bem alinhados e estamos bem otimistas com os futuros resultados, que contribuirão para uma abordagem cada vez mais eficaz e humanizada”, pontuou a Diretora Técnica.

 

Fontes: Comunidade Lean nas Emergências e Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha. Foto: IPCEP.