Profissionais de saúde participam de treinamento Teórico-Prático de Suporte Básico de Vida

No dia 21 de novembro, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Complexo Estadual de Saúde da Penha realizou o treinamento teórico-prático de Suporte Básico de Vida (SBV) para os profissionais de saúde que atuam no Hospital Estadual Getúlio Vargas e UPA Penha 24h. A capacitação foi ministrada pelo médico Daniel Hilário, doutor em ciências médicas pelo Instituto D’or de Pesquisas e Ensino, mestre em ciências pelo Instituto Fernandes Figueira – Fiocruz, título de especialista em terapia intensiva pediátrica e neonatal pela SBP/AMIB, coordenador do curso PALS – Pediatric Advanced Life Support – SOPERJ e preceptor do internato da Estácio de Sá – IDOMED e coordenador médico da UTI pediátrica do HEGV.

O SBV, ou como conhecido no termo em inglês, Basic Life Support (BLS), é um protocolo de atendimento da American Heart Association (AHA) que estabelece um conjunto de procedimentos para reconhecimento e realização das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) para manutenção da vida do paciente em parada cardiorrespiratória, até a chegada do suporte avançado de vida. As prioridades são: reconhecer uma emergência, chamar por ajuda, proceder uma RCP de alta qualidade e usar o Desfibrilador externo Automático (DEA) o quanto antes.

“O treinamento de Suporte Básico de Vida é fundamental para profissionais de saúde, pois ele é a base do Suporte Avançado de Vida para adultos (ACLS) e crianças (PALS). Um profissional de saúde bem treinado é capaz de manter a vida ao proporcionar uma reanimação cardiopulmonar imediata, o que aumenta as chances de sobrevida do paciente. Por isso, é essencial seguir a sequência de passos padronizados pela American Heart Association e, desta forma, contribuir para a redução do número de óbitos dentro e fora do ambiente hospitalar”, declarou Dr. Daniel Hilário.

No Brasil, as mortes causadas por parada cardíaca chegam a 200 mil por ano, sendo que metade dos casos ocorrem em ambiente hospitalar e a outra metade em ambiente extra hospitalar. Dentre uma das principais causas da doença está a insuficiência respiratória, sendo que no ambiente hospitalar pode ocorrer por conta da obstrução da via aérea ou desordens da respiração. Já fora do ambiente hospitalar, pode acontecer através de afogamento, engasgo, cuspe, asma ou pneumonia.

O Complexo Estadual de Saúde da Penha conta com uma equipe altamente capacitada, formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais, entre outros. Eles atuam de forma integrada, para garantir o melhor atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde.

O Instituto Positiva Social e a Direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas e UPA Penha 24h buscam desenvolver, nos colaboradores e equipes, o interesse genuíno pela melhoria contínua, compreendendo que isso agrega satisfação ao trabalho e resulta em um melhor cuidado ao paciente.

 

Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Diretrizes RCP American Heart Association, Conselho Federal de Medicina (CFM), Revista Mundo da Saúde, Associação Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE) e Núcleo de Educação Permanente do Complexo Estadual de Saúde da Penha. Fotos: Positiva.