Treinamento aumenta eficácia do Protocolo de SEPSE no Complexo Estadual de Saúde da Penha

Popularmente conhecida como infecção generalizada, a Sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. O combate à doença depende do reconhecimento do profissional para o quadro do paciente. Por isso, o IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha promoveram no dia 13 de abril, por iniciativa do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), o Treinamento de Protocolo de SEPSE para os colaboradores que atuam na clínica médica do Hospital Estadual Getúlio Vargas.

Ministrada pela coordenadora do SCIH, Dra. Sylvia Pavan, a capacitação tem como objetivos a padronização dos processos de instrução, a compreensão dos procedimentos que devem ser seguidos e a adesão dos profissionais.

A Sepse é um dos assuntos mais importantes para a área da saúde em todo o mundo. A inflamação, que pode levar à parada de um ou mais órgãos, quando não descoberta e tratada rapidamente, mata mais que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer. Segundo dados do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), estima-se que o problema atinja de 15 a 17 milhões de pessoas por ano no mundo. No Brasil, somente entre adultos, são cerca de 670 mil casos anualmente, dos quais 240 mil chegam a óbito. A letalidade de pacientes em unidades de terapia intensiva brasileiras de adultos é de 55%.

Diante desse cenário desafiador, o IPCEP e a Direção do Complexo Estadual de Saúde da Penha apoiam e atuam como parceiros permanentes de ações que visam orientar profissionais do HEGV e da UPA Penha 24h sobre condutas que contribuem para mudar essa realidade.

 

Fontes: Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Estadual Getúlio Vargas. Foto: IPCEP.